segunda-feira, janeiro 28, 2008

Paz e unidade

Enquanto em Lisboa, Cavaco Silva punha a tampinha na cabeça e ia prestar vassalagem aos detentores do exclusivo do sofrimento, na guetizada Faixa de Gaza os pretensos exterminados prosseguiam com a sua desumana, metódica e impune política de extermínio dos palestinianos. Um belo exemplo de como atingir a "paz universal" e a "unidade na diversidade" tão queridas ao senhor Oulman Carp, presidente da comunidade israelita em Portugal, que falou antes de Cavaco Silva ter enfiado a touca... perdão, posto a tampinha.

13 Comentários:

Blogger joãoeduardoseverino said...

Esta mensagem é de grande importância e significado político. Parabéns. E estranha-se igualmente que para se enfiar a tampinha na cabeça tenha-se de fazer tanta figura triste. Quais os interesses que estão por trás disto tudo? Terão algo a ver com o financiamento de eleições? Com a Fundação Gulbenkian ou simplesmente o interesse em rejeitar que a maioria do povo português é descendente de árabes?
O vosso blogue já está nos links do meu. Abraço.

2:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não vi o Jansenista na "fotografia"! Não terá sido convidado?

6:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estavam lá todos, como é costume. Mas se não estava lá, estava em espírito, de certeza! E viram o destaque que o «Público» deu hoje àquilo, com grande foto na primeira página? Parecia até que foi a notícia mais importante do dia. Não é à toa que a Histérica Mucznic lá escreve.

7:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ilustre Palestina 2
Não lhes vai servir de nada.
No Dragoscópio está um texto que diz que a Juventude Alemã não vai na Grande Mentira.
E quando ela se aperceber do que a sua Pátria, a Alemanha, tem sido explorada, sugada, pelos Judeus, então vai ser lindo!

7:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Está aqui:

http://dragoscopio.blogspot.com/2008/01/sementes-de-violncia.html

7:49 da tarde  
Blogger Jorge Pinheiro said...

Aos judeus se devia ter dado por exemplo a Vestefália ou a Baviera enquanto indeminização de guerra. O que se fez foi deitar gasolina na fogueira e os culpados estão nos bastidores de Ialta.

8:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Será que Cavaco -- enquanto presidente da república laica portuguesa, e não unicamente cidadão privado -- também passará a partir de agora a acolitar a missa católica ou a fazer de menino de coro da bispalhada?

E ir-se-à prostar na direccção de Meca quando for convocado para ir à mesquita? E a Sra. Cavaco irá envergar o véu ou a burca, "em sinal de respeito", se o acompanhar?

Tudo perguntas delicadas. É que uma coisa é combinar encontros nas antecâmaras dos templos, outra é aceitar a prostração perante, já não digo sequer o Santo dos Santos, mas digo, isso sim, o Santo dos Pataratas...

9:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

... aquele que começa por «H», é claro...

9:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

[Já agora: «prostrar», é claro.]

9:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É exactamente isso, meu caro laicista.

9:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não posso deixar de dar os parabéns ao autor deste post pois a questão é pertinente.

Não sou nem de perto nem de longe, pro-árabe e islão "real" preocupa-me imenso mas a atitude israelita "sofremos muito, somos um povo eleito e por isso podemos fazer o que bem entendermos, por exemplo espezinhar quem vivia nas terras em que decidimos fazer um pais ", é vergonhosa.

9:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E ainda dizem que não há liberdade de expressão!!!!
Com tanta asneira escrita, destilando ódio e preconceito!
Vocês estão é doentes.
Curem-se!

10:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Há tanta "liberdade de expressão" em Portugal, que coisas como estas só podem ser escritas nos blogues. Você ou é ceguinho ou não quer ver, anónimo das 10.55.

8:21 da tarde  

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