Raciocínio de m...
Há bocado, na televisão, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz opinava que o Tratado de Lisboa tinha que seguir em frente como se nada tivesse acontecido na Irlanda, porque... tem associado ao seu nome o de Lisboa. Será que se o documento postulasse, por exemplo, que os cidadãos dos países que formam a União Europeia eram obrigados a comer uma colher de estrume todos os dias, ainda assim Martins da Cruz achava que tinha que ser aprovado, só para não deixar mal a cidade em que foi assinado?
3 Comentários:
Quem quiser saber o que representa o tratado que infelizmente leva o nome de Lisboa, veja este filme e agradeça à Irlanda, uma nação pequena mas a sério.
Mais alguns clips para informação dos ingénuos. É bom que saibamos o que estão a tramar nas nossas costas:
As galinhas e o referendo (particularmente divertido a partir dos 05:00)
Euro-deputado dinamarquês explica o tratado
Debate na TV irlandesa
E, é claro, tinham de ser portugueses (para já nem falar na cidade de Lisboa) a ficar ligados a este aborto de tratado. Não é por acaso que tanto o Presidente do Comissariado-mor, como o agora imortalizado Grão-iluminador dos Jerónimos Porreiros, mencionaram as suas carreiras pessoais como magníficos resultados, no primeiro caso da dita presidência, e no outro do maravilhoso show de music-hall que assegurou a permanência do nome de Lisboa na memória comunitária para toda a eternidade:
Euro-deputado Farage vs. Socrates
Euro-deputado Farage vs. Barroso
É realmente assustador. E estes eurocratas actuais, vagamente simpáticos e moderados à primeira vista, mas ignorantes ou insensíveis à tradição política liberal, não são o pior de tudo. O pior é o que viria (virá?) depois, quando demasiado tarde para arrepiar caminho sem revolução violenta...
É p gajo que meteu a cunha à filha no Ministério da Educação, não é? Bela peça!
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