Raymond Macherot (1924-2008)
Morreu um dos últimos grandes autores da época de ouro da banda desenhada-franco belga, o "pai" de Clorofila e do Coronel Clifton, ambos publicados pelo Tintim português.
postado por Eurico de Barros às 12:04 da manhã
7 Comentários:
Paz à sua alma, lá no paraíso dos que gostam de brindar os seus ratitos domésticos com pedacinhos de queijo sem ratoeiras (era o seu caso, segundo testemunhos fidedignos!)
Já não há desenhadores destes, a bd agora é quase só lixo.
Nem mais, Caro Bedófilo. Agora é lixo e pior ainda, uma apologia ao horror e à demência, com matizes políticos descarados a veicularem sempre a mesma esquerdalha. A antiga escola franco-belga deixou-nos um legado maravilhoso, formou a imaginação construtiva de milhares de jovens e não só, proporcionando-lhes momentos de lazer e evasão incomparáveis, pese embora a sensação de leveza que se tira das décadas de 50 e 60, quando comparadas com os sombrios dias de hoje (bem piores do que os domingos chuvosos do Clifton).
Macherot, Franquin, Hergé, e tantos outros... Paz às suas almas e um grande Bem-Hajam!
Só sobra o Jacques Martin e já quase não desenha, está praticamente cego.
Aqui fica uma bela imagem do Hergé com o Franquin e o Delporte (histórico chefe de redacção do Journal de Spirou) na recepção de boas vindas ao Macherot.
Estou de luto!
Grande Macherot, repouse em paz.
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