terça-feira, setembro 18, 2007

Cozinhado (2)

Pressurosa e obediente, a "informação" do "serviço público" lá foi ouvir há bocado o inevitável professor Rosas e o imprescindível Mário Soares, em serviço de barrela à memória bombista, conspiradora e regicida de Aquilino Ribeiro.

32 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

É realmente modelar, o zelo que a RTP põe nestes seus constantes serviços «de joelhos» aos velhadas do compasso e do avental. E vão directamente aos figurões do Grande Oriente Lusitano, para que não fiquem dúvidas.

11:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Também vi, e para minha enorme
surpresa até foi referida a ligação do trasladado ao regícidio.

Coisas estranha! Por este caminho estamos aqui estamos a ver a sua admiração pelo Terceiro Reich referida em público...

1:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

«Regicídio» e «coisa», é claro.

Ah sim, e para aqueles que vão dizer: «nada disso, era história e germanofilia exacerbada, não era ideologia rigorosa», a minha concordância. E daí?

1:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Panchito, o Aquilino está bem resguardado dessas acusações porque tem algum passado «antifascista» e bons e vigilantes padrinhos ainda vivos, que menorizam logo essa germanofilia exacerbada que refere, a roçar o panegírico do nacional-socialismo. O Rosas bloqueiro até referiu isso numa entrevista à agência Lusa com o ar mais casual deste mundo, como se estivesse a comunicar a filiação clubística do escritor.

2:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Senhores

O "anti-fascista" Aquilino era lido nos manuais de português do Estado Novo, os chamados livros únicos.

10:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O "anti-fascista" Aquilino era lido nos manuais de português do Estado Novo, os chamados livros únicos.

Já agora, se não for muita maçada, gostava que me indicasse qual a obra e em que época. Era interessante saber quando se deu tal relaxamento indesculpável do regime. Mas posso talvez tentar um palpite e a minha aposta vai para as fases em que Aquilino esteve preso ou exilado. Ou quando - e esta é uma hipótese ganhadora - o Estado Novo lhe moveu um processo por causa de "Quando os Lobos Uivam".


O Aquilino era lido apesar do Estado Novo. O Salazar era provinciano mas não burro de todo.

2:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sr. MY
Os manuais da época onde estão textos do Aquilino, e a que é feita referência, são do antigo 3º, 4º e 5º anos dos liceus, e chamam-se 'Alma Pátria - Pátria Alma'.
Se estiver interessado pode-se informar mais qualquer coisinha.

Saudações Nacionalistas.

2:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Importa-se de ser mais preciso e localizar os anos dessas almas pátrias? O Estado Novo foi pouco imaginativo, mas de tantas em tantas décadas lá percebia que precisava de dar uma volta ao texto.

3:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu li o Aquilino numa selecta de liceu em finais dos anos 60, confirmo.

3:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim? E então quer indicar-me qual a selecta e qual o texto?
Agradeço.

3:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"É um inimigo do Regime. Dir-lhe-á mal de mim; mas não importa: é um grande escritor."

António de Oliveira Salazar, sobre Aquilino Ribeiro.

in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquilino_Ribeiro

3:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É claro que o Salazar disse isso, não era, como eu disse, burro de todo. Mas os papistas são a pior praga.

3:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Era o livro do então 4º ano do liceu, a «Selecta Literária» do 4º ano. Capa dura, má encadernação, as folhas saltavam todas.

5:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sr. MY
Nem de propósito. Lembrava-me de já ter visto a capa de um desses livros, e encontrei em:
http://avozportalegrense.blogspot.com/2007/08/ltima-corrida-de-touros-em-salvaterra.html
Não sei se aquele é da mesma edição do meu, mas o meu tem a data 'Porto, 20-5-1965'.
Os textos do Aquilino estão nas páginas 97 (Comadre Raposa) e 110 (Olhão).
E tenho a certeza que no livro do 4º e 5º ano também lá vem mais textos dele.
Saudações Nacionalistas!

6:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"É um inimigo do Regime. Dir-lhe-á mal de mim; mas não importa: é um grande escritor."

António de Oliveira Salazar, sobre Aquilino Ribeiro.

in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquilino_Ribeiro

____________________
ó my, não te entusiasmes.
a wikipedia é um monte de mentiras.
aquilo foi lá escrito sem a menor base histórica...

6:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Herr Viriato, os únicos textos de Aquilino transcritos aqui a ali eram os infantis, bocadinhos do ‘Romance da Raposa’, um bocadito ou outro da ‘Arca de Noé III Classe’ e de ‘O Livro de Marianinha’. E isto já nos anos 60. O resto da obra era transparente, quando não mesmo retirada do mercado.
No 3º ciclo, nicles. Só na faculdade, para quem seguia cursos de línguas e literaturas, se falava um pouco do escritor e do ‘Malhadinhas’. E é tudo. E isto se o professor olhasse um bocadinho acima da tigela, porque havia alguns que nem levantavam os olhos do chão.

7:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ó my, não te entusiasmes.
a wikipedia é um monte de mentiras.
aquilo foi lá escrito sem a menor base histórica...


Ó sacrossanta ignorância. Essa frase do Salazar era a que aparecia na badana das obras de Aquilino, mesmo durante a ditadura. Eram opositores, com cabeças completamente diferentes, mas tinham alguma coisa em comum, a geração, a passagem pelo seminário, a criação no mesmo mundo.


Eu nem queria acrescentar que até o Salazar era uma cabeça mais ventilada do que algumas que por aqui andam, mas a tentação é grande…

7:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Sr. My não deve saber que a primeira edição de «Volfrâmio» vinha com uma dedicatória do autor ao «pide mau» Silva Pais, amigo de Aquilino e que lhe forneceu informação vária para a obra. Dedicatória essa que o reviralho republicano se apressou a fazer retirar das edições seguintes. E esta, hein?

7:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó My, se tivesses tido um amigo na Pide como o Aquilino, não te tinham sodomizado no Aljube e não tinhas virado fanchono.

7:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ó MY és amigo do Carlos Cruz.
És pedófilo...

8:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

MY és um ignorante. no tempo do fascismo não havia ciclos.
és burro!!!!!!!!!!!!!!!!

8:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O MY é o amante do Carlos Castro...

8:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

MY és um ignorante. no tempo do fascismo não havia ciclos.

Ai não, cabecinha brilhante?
Então os 1º e o 2º anos juntos eram o quê?
E depois os 3º, 4º e 5º?
E a seguir o 6º e 7º anos?

Burro, ein?! Então não te canses a desdobrar-te em nicks. Burro serve bem.

8:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dedicatória essa que o reviralho republicano se apressou a fazer retirar das edições seguintes. E esta, hein?

Estamos sempre a aprender! Então o reviralho republicano tinha tanta força e influência durante o Estado Novo que, com o próprio Aquilino vivo e certamente contra a sua vontade, passavam por cima dos direitos do autor à sua obra!

Devia ser o caos. A pide a cortar por um lado, o reviralho republicano a cortar por outro. Finalmente veio a paz com o 25 de Abril, acabou este braço-de-ferro desgastante.

8:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Você é muito novo e muito ingénuo, My, e sobretudo não viveu no antigo regime e não sabe como as coisas eram na realidade - sobretudo não eram a preto e branco, como querem os antifascistas de cartão passado. Agora vou mas é jantar que se faz tarde.

8:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não faça juízos apressados. Afinal nem sabe a minha idade.

8:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

a tua idade ó my vê-se nos dentes, meu jumento...

ah! ah! ah!

8:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ele já não tem dentes, de tanto mamar nos marsapos dos comunas como ele. Mymada, é a alcunha dele.

10:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha os anjinhos!
Enchem a mamã e o papá de orgulho! E são o melhor cartão de apresentação do nacionalismo. Quem vos ler, não quer outra coisa.
É por isso que são taaaaaaaaaaaaaantos!!!!!

10:59 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Herói nacional, é o que ele é!

11:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Na década de 70 ( antes do 25A)no ciclo dos liceus fomos obrigados a ler O Malhadinhas.

12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E depois do 25A apanhámos com a treta dos «Esteiros». Arre!

2:33 da manhã  

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