A cultura do radical 'chic'
Como a cultura não é preocupação prioritária de Sócrates, os protestos do establishment do sector foram (pelo menos temporariamente) estancados com a entrega da respectiva pasta a um homem da esquerda chic, radical e cosmopolita, daquela que consegue compaginar as preocupações com os descamisados e o amor pelas petty causes na moda, com os cargos confortáveis nas administrações de grandes empresas públicas ou instituições cuturais privadas. Pinto Ribeiro navega politicamente naquele estreito entre a ala mais radical do PS e o Bloco de Esquerda, pelo que podemos esperar o pior quando ele começar a meter as mãos na massa cultural. Há muita gente por aí que ainda há-de sentir saudades de Isabel Pires de Lima.
9 Comentários:
E como sempre, a direita não liga nem reage, nem a direita do "sistema", nem a direita à margem do "sistema". E o combate cultural é importantíssimo.
Ele é chic? Não tinha percebido. É de esquerda? O que é isso na cultura? Porque haveremos de ter saudades da Pires de Lima? Que post tão extraordinário!
É do berloque, activista, da extrema-esquerda. A Pires de Lima era uma ex-PC tonta vinda da universidade e incompetente.
É pá, cada vez percebo menos de política!
Mais? Melhor? Com menos meios? Tou pr'a ver!
Quem avalia o chic? E, já agora, o que o novo ministro ainda nem teve tempo de fazer?
Vasco Graça Moura disse o que disse sobre Isabel Pires de Lima.
Falta alguém escrever sobre o cultissimo e chiquérrimo staff que a rodeava no Ministério.
"Foi giro, gírissimo!" - Isabel dixit.
Não foi a Isabel que dixit. Foi a Alexandra Carita que dixit que a Isabel dixit. Mais nenhum jornal dixit.
Tá-se a ver que um dos problemas da ex é ser Pires e não chic. É só rir com alguns critérios de avaliação!
Era PCP-não chique. O PCP nunca foi chique. A esquerda radical caviar-chique como a do novo ministro da Cultura é que faz escola.
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