sexta-feira, fevereiro 01, 2008

E se fossem os outros?

Se em vez dos 100 anos do regicídio, estivessem a ser assinalados os 100 anos do golpe republicano e o início da respectiva ditadura, será que o ministro Severiano também tinha proibido a participação do Exército nas cerimónias?

23 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Esse Severiano, o tal que era "moderado", saiu uma rica prenda.

7:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estão aqui estão a peticionar um referendo ao regime, querem ver?

11:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Deixa-o cair de podre, pouco falta então com a crise económica que aí vem...

11:38 da tarde  
Blogger Jorge Pinheiro said...

Não sejam assim. Um regicidio acontece. É uma coisa perfeitamente normal!

1:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Claro que não, ora que raio de pergunta essa...

As forças armadas vão participar é nas comemorações de 2010. Geralmente não se celebram homicídios, celebram-se mudanças de regimes.

3:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

J'adoube: «Regime» sem s fica melhor.

Aliás, nem sei se valerá a pena falar muito no plural. A descontinuidade histórica mais violenta --- como até muitos dos lacrimosos crocodilos paleo-monárquicos reconhecem -- não é entre os regimes dos sécs. XIX e XX, com todas as suas qualidades e defeitos, mas entre os manos Pedro e Miguel.

E pelo menos numa coisa acertou a República em cheio! Reinstaurou a velha cosedura ilegítima do rei bastardo -- o verde e vermelho de Avis ausente da bandeira, uma óptima escolha para o futuro.

4:07 da manhã  
Blogger Vítor Ramalho said...

Exército? Mas isso ainda existe ou é um bando de tropias.

2:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Claro que autorizava, ingénuo Ravachol. Foi obviamente uma decisão política do ministro Severiano, pressionado pela maçonaria.

2:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom, então nesse caso acho muito bem a intervenção tripingada. Não me parece desejável que se festeje um homicídio, seja ele de rei ou vilão.

4:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não é uma festa, é uma efeméride. E o rei era o Chefe de Estado da altura.

4:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O rei era um homem de bem, mas uma vez que não há uma questão de regime, não faz muito sentido procurar criá-la, nem com lutos nacionais, nem com foguetes comemorativos.

6:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Ravachol é da Viúva!

6:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Cavaco falou muito bem na cerimónia do descerramento da estátua de D. Carlos em Cascais.

6:45 da tarde  
Blogger Leocardo said...

Que se façam homenagens ao rei pelo seu caracter filantrópico, amor às artes e à ciência ou lá o que é tudo bem. Mas se Portugal é uma República, porque carga de água devia um rei ter honras militares? Houve honras militares no centenário de Fernando Pessoa? Ou da Florbela Espanca? Vocês também...

8:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foram chefes de Estado e assassinados o Pessoa e a Florbela, por acaso?...

9:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os chefes de estado não devem ser empolados, nem devem escapar ao consentimento explícito dos chefiados, periodicamente renovado. Daí a vantagem das repúblicas, coroadas (como a de 1908) ou não (como a de 1910). Mas não é a memória do D. Carlos que os nossos monárquicos a sério mais choram. É a do Miguelito absoluto. Essa é que é a grande dor.

11:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu explico-me melhor: está tudo na etimologia. Se existe um poder pessoal isento de parlamentações contínuas e obrigatórias, não temos coisa pública, temos poder único. É lógico e transparente. E em 1908 não se empolava a chefia pessoal da coisa pública pelo real assalariado de serviço para lá dos limites do tolerável.

1:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Portugal evoluiu bastante com a famigerada republica... "Estão aqui estão a peticionar um referendo ao regime, querem ver?" Nem os monárquicos o querem... Já nem sentimento de pertença ao povo português há. Os votantes lobotomizados são os mesmos que aderiram à I Republica, ao Estado Novo e às "conquistas de Abril".

1:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O expressodalinha tem toda a razão. E regicídio é chic e radical.
Até o Sidónio, enfim, aquela coisa do "morro bem, salvem a Pátria", o Pessoa a chamar-lhe Presidente Rei...
E o meu homonómimo antecedente esqueceu-se da lobotomização provocada por excesso de blogosfera.

5:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

República, uma ditadura mil vezes mais repressiva do que o autoritarismo do Estado Novo.

8:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Das três Repúblicas portuguesas, a única que fez o país evoluir foi o Estado Novo. E esta última já nasceu podre, mas subsiste graças à maçonaria, UE e Nova Ordem Mundial.

1:54 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Foi, de facto, pena: assim nfoi festa com palhaços mas... sem música!
Mas não se preocupem: há sempre anónimos engraçados!
B.Louro

1:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tragam de volta a monarquia, que esta república está a dar o bafo!

1:56 da manhã  

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