Ao fundo, mas de iPhone
É o novíssimo gadget da moda, o mais recente troféu do novo-riquismo das telecomunicações 3G. O iPhone da Apple já está à venda em Portugal e custa entre 500 e 600 euros - o mais caro em toda a Europa. Ontem, houve filas em Lisboa e no Porto para admirar e comprar a novidade. Os pedidos de aparelhos recebidos pela Optimus e pela Vodafone já estarão perto das 50 mil unidades. E ainda falta a TMN. Pelintra e endividado, Portugal afunda-se cada vez mais no buraco da crise, mas vai todo contente, agarrado ao seu iPhone novo.
7 Comentários:
No tempo do "fáchismo" era uma maçada: não havia iPhone.
Agora há democracia e computadores oferecidos pelo Sócrates e iPhone, viva Portugal!
Mas que imbecilidade! Mesmo que não estivéssemos em crise, para que serve uma cretinice destas? Para armar aos amigos?
Sou engenheiro de sistemas, e já me bastam as ligações de banda larga que tenho em casa e no portátil. E quanto menor é o teclado, pior o interface com o utilizador. Até enviar um SMS é uma seca! Agora iphones? Porque é que não vão jogar ao berlinde?
Caro Carlos, é para manter as pessoas viciadas na "novidade", para tentar vender sempre e sempre mais, e convencer as pessoas de que a sua felicidade depende de ter um aparelho daqueles. Ou um plasma XPTO, ou o novo modelo de jipe.
Um país de palhaçadas
Caro Figueiredo:
Tem toda a razão, é exactamente isso. O que é triste é tanta gente ainda ir na conversa.
Cumprimentos.
BRAVO EURICO! É isso mesmo não poderia estar mais de acordo consigo!
Portugal roto e miserável mas de iphone no bolso!
"Euro-ultramarino": esteja mas é calado pindérico!
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