quinta-feira, abril 19, 2007

Orwell não faria melhor

Nas imagens vistas ontem nas televisões, sobre a batida das autoridades aos «nazis e fascistas» presos pelo abracadabrante crime de «discriminação racial» (serão os detidos empregadores que discriminam os candidatos a funcionários pela cor da pele, ou então donos de restaurantes ou cafés que impedem o acesso de negros, asiáticos e ciganos?), viu-se a certa altura serem empilhados, ao lado das armas «ilegais» apreendidas, uma série de livros «subversivos». Entre eles, aparecia uma edição de 'O Triunfo dos Porcos', de George Orwell. É isso mesmo. Os recos é que mandam e Portugal está a transformar-se num país cada vez mais orwelliano.

15 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Workshop

Preâmbulo

Depois de debatido nos céus, o conteúdo deste conto, o deus Thoth decidiu publicá-lo.

Os meus agradecimentos ao Thoth, por me deixar postar aqui este conto de ficção:
- Certo dia recebeu, um conhecido meu (o Pedro, nome fictício), um convite para passar um fim-de-semana algures aí numa serra de Portugal. Este encontro tinha um nome engraçado, Workshop! Mas perguntam vocês, workshop de quê?
Workshop de desobediência civil!
- Como medidas de “segurança” não se levava nada com que as autoridades pudessem pegar...até porque estas “festas” são divulgadas descarada e provocatoriamente. Chegados os campistas, e depois dos abraços e saudações do costume, os “capo’s” já tinham a logística preparada e aí vai breefing. Divide-se a malta em grupos e passamos à acção (formação) política: a globalização, as multinacionais, o ambiente…depois vieram os amigos internacionais, contactos, as formas de luta (não faltaram imagens em portáteis das manife’s), etc.
- Conta o Pedro (nome fictício – com um labor bem real), que a sua principal missão era prestar atenção aos convidados estrangeiros! Um espanhol, daqueles que de Espanha não gosta nada, foi o seu principal foco de atenção!? Depois do reportório “legal” (ocupação de edifícios, cortes de estrada, contra manifestações, invasão de escolas…), vieram em tom de brincadeira e metidos ali como uma espécie de improviso (graçola de meninos) a confecção de um cocktail- molotov! A excitação aumenta, aparece logo uma garrafa, “assalta-se” um depósito de um automóvel, arranja-se um pouco de óleo, faz-se a mistura, acende-se a mecha…todos quiseram experimentar. O “espanhol” continuava atento e alguém lembra-se de lhe fazer perguntas sobre a “calle barroca!” A palavra mágica foi proferida e o êxtase era visível nas carinhas dos jovens burgueses com os cabelos compridos e sebosos (que os papás dizem com um encolher de ombros – são jovens, coitados).

Mas isto é tudo ficção, e o artigo 46 da CRP, não lhes é aplicado – pois não são fascistas nem paramilitares!...

Conto de ficção – extraído de uma história verídica, a que o deus Thoth teve acesso.

11:08 da manhã  
Blogger C said...

Estava a ver o noticiário e Carlos Marques foi noticiado pela RTP que está a exercer advocacia!
O sr. SOS racismo na RTP, diz que "não é justo condenar ciganos a 5 anos de prisão e dar pena suspensa aos militantes políticos "fascistas"" e mais, "há protecção política a esses grupos!"...

12:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Uma megabusca por armas na Cova da Moura é que nunca se vê.

1:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Relembram-se hoje os 501 anos do massacre dos judeus de Lisboa.

7:18 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Anónimo: «Relembram-se hoje os 501 anos do massacre dos judeus de Lisboa».

O quê? Só uma vez por mês? Assim toda a gente se vai esquecer num instante!

Aqui fica, ao abrigo das comemorações e da inauguração da temporada de caça aos fascistas, um filme interessante, especialmente para estes tempos em que se avizinha a criminalização a nível europeu da descrença no Julgamento de Nuremberga:

Nazis Caçadores de Cabeças, o filme.

8:26 da tarde  
Blogger C said...

E então a CML não fez nenhuma cerimónia pelo holocausto em Lisboa? Haja decoro... e isso não se ensina na escola, que há 501 anos alegadamente os portugueses já eram nazi-nipo-fascistas? Bem que desconfiava que os italianos e os alemães tinham de imitar os portugueses!

10:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O célebre «massacre» de Lisboa em 1506 não passa de mais uma inventona judaica para colher dividendos e se armarem em vítimas. Escolheram mal a data, estas bestas. E nos «números» apresentados. Em Abril de 1506, Lisboa estava assolada por uma das maiores pestes de que há memória. Os mortos por enterrar eram aos milhares, e as pessoas que não puderam fugir da capital evitavam ir à rua.

Houve, com efeito, alguns confrontos com cristãos-novos, principalmente árabes, acusados de a peste ser causada por eles. Mas não passou disso, dadas as terríveis condições por que Lisboa passava na altura.

Depois, tendo a cidade na época um máximo de cerca de 35.000 a 40.000 habitantes, dos quais apenas uma pequeníssima percentagem (entre 1% e 1,5%) era de origem judaica, é fisicamente IMPOSSÍVEL que o massacre tenha vitimado na Capital os 4.000 judeus que os nariguetas da tampa apregoam. Se calhar nem sequer existiria metade desse número em toddo o País.

Por outro lado, nem sequer a Inquisição existia em Portugal na altura, pois só foi introduzida em 1543 por D. João III.

E os «documentos» apresentados para justificar a alegação parecem-se muito com os certificados do Sócretino...

Que os tampinhas se vão encher de pulgas para o seu deserto! Realmente já não há pachorra para esta cambada!

9:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

INTENTONA JUDAICA

COPIAR ALEMÃES

FASCISTAS

TAMPINHAS



Picaram-se logo! Hihi


assim até dá gozo falar em coisas que ninguém conhece

12:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Em Abril de 1506, Lisboa estava assolada por uma das maiores pestes de que há memória. Os mortos por enterrar eram aos milhares, e as pessoas que não puderam fugir da capital evitavam ir à rua"

é mentiroso aldrabão!


"nem sequer a Inquisição existia em Portugal na altura, pois só foi introduzida em 1543 por D. João III"

quem falou em Inquisição?... não foi a inquisição...

4:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não foi a Inquisição? Então quem foi? O Bin Laden? Ah, pois é... o Povo de Lisboa! Já agora, a judiaria quer indemnização, não é? Como chularam os alemães durante meio-século?

E olhe: Se não sabe História de Portugal (a verdadeira, não a contada pelos narigudos mentirosos), não venha chamar mentiroso a quem não conhece, e que provavelmente tem muito mais conhecimentos históricos do que o senhor!

E para informação: a peste de 1506 causou entre 6.000 a 7.000 mortos, E não escolheu raças ou credos. Posteriormente, só foi superada pela «Peste Grande» de 1569, matando quase 600 pessoas por dia, embora a maior de todas tenha sido a de 1348, que dizimou quase 50% da população nacional.

Assim, entre meados do século XIV e os finais do século XVII, houve imensas epidemias de peste em Portugal, sendo uma doença recorrente. Luiz Vaz de Camões morreu numa dessas epidemias, em 1580.

E é melhor não falar num certo massacre que os judeus de Lisboa fizeram num Domingo de Ramos na Sé de Lisboa. Só que nessa altura (reinado de D. Sebastião), já a Inquisição estava estabelecida em Portugal e acabaram todos MUITO mal.

Convença-se: as aldrabices históricas holocáusticas já tiveram o seu tempo. Agora só um completo ignorante acredita nelas. Se quer vestir a pele de ignorante, é lá consigo; mas não tente fazer os outros passar por tal.

Caramba, toca-se nos tampinhas - meia-dúzia de gatos-pingados - e eles saltam logo num berreiro dos diabos, a insultarem tudo e todos! E depois ainda querem que gostem deles. Livra! Raça de doidos!

8:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

tal e tal, romance para aqui e conto de fadas para acolá... que é das fontes?

11:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As fontes? Há muitas, imensas. É só procurar, sem ser nos pasquins que nos querem fazer engolir.
Nisto, estou com o Ricardo; se fosse a ele nem sequer dava troco.

1:15 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Este comentário foi removido pelo autor.

2:14 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Continuamos à espera que alguém se penitencie pelo extermínio dos (por exemplo) amaléquitas, incluindo mulheres, crianças e gado, tal como descrito no mais sanguinolento e bárbaro manual de genocídio de sempre. Mas não. Nada. Tudo o que temos é a renovação anual dos mesmos votos, por altura do Purim...

É o que se chama uma religião utilitária.

2:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro Pedro:

«Procurai, procurai, porque os descendentes de Amalec continuam entre nós e devem ser exterminados!»
Assim reza um escrito judaico actual - transcrito também pelos os baptistas americanos - que prima pela compreensão, humanidade, tolerância, como se vê...

Enfim, tudo porque os Amaléquitas «tentaram destruir Israel» ao tempo do êxodo. Israel que ainda não existia, num êxodo egípcio, liderado pelo próprio Faraó (Moses era um título real egípcio, só podendo ser usado pelos faraós - como em Tutmoses, Ahmoses, etc.) e em que os judeus eram apenas os guardadores de rebanhos dos egípcios.

Enfim, mais uma história mal contada e que ressuma o ódio que essa gente tem contra tudo e todos que não sejam tampinhas. E depois admiram-se de TODOS os povos, numa época ou noutra, se quererem livrar deles...

2:44 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home